A violenta entrada de Guga sobre Tomás Costa, balanceado e com o cotovelo armado, teve as piores consequências para o médio do FC Porto: confirma-se a fractura dos ossos próprios do nariz e ruptura (afundamento) do septo nasal, e confirmando, como consequência, a inevitabilidade de delicada intervenção cirúrgica, perspectiva que já avançávamos na edição de ontem sem maiores reservas.
Tomás Costa é, assim, o quinto elemento do plantel dos dragões a passar à enfermaria saturada, mas enquanto alguns estão em processo de recuperação com vistas para a relva, o médio argentino tem à espera um doloroso percurso que não está clarificado em definitivo, já que a data da cirurgia ainda não foi decidida, pelo facto de haver imposição de um tempo de espera para se processarem as condições ideais à operação, pois toda a região nasal do atleta ficou consideravelmente maltratada, o que deixa perceber bem a violência e profundidade do golpe de Guga.
Tomás Costa acabou por viajar logo com a equipa para o Porto, mas isso só se verificou porque o departamento técnico tinha garantias da assistência necessária em qualquer circunstância, com instrumentos para agir a qualquer reacção mais problemática do futebolista, que fez, necessariamente, uma viagem de regresso muito preocupante, incómoda e aflitiva.
O dia exacto para a operação ficará, então, pendente da normalização possível das condições para refazer os tecidos afectados, mas é seguro que a intervenção se realizará ainda esta semana, ficando depois para melhor cálculo o tempo de paragem, que não deverá ser excessivo pois, em circunstâncias como esta, qualquer atleta poderá prosseguir a curto espaço a sua preparação normalizada, através do uso de uma máscara protectora.
É, de qualquer forma, um episódio marcante pela negativa para um jogador que surge sempre na primeira linha das alternativas, e que até tinha chegado à titularidade no jogo anterior a Olhão.
Fonte: Abola - http://abola.pt/nnh/ver.aspx?id=178494
0 comentários:
Postar um comentário